Friday, September 05, 2008

BALADA DA NOITE INTERMNÁVEL.

Me perguntam também as estrelas,
Daquela lua que sorriu sobre um laguinho
Que cosntruido com esmero servou de moldura
para uma história que não acoteceu.

Esse foi o prólogo da noite que ao amanhecer ficou infinita.
Efemera na cortina de um sonho que se peredeu
atrás das casas junto com a lua que sumia,
mas o sol não aparecia, pois era realmente para ser eterno.

Só das minhas palavras voam as sensações estranhas
que sentimos mesmo sem querer
que confessamos mesmo sem saber
que mesmo tarde, o dia chega.

Com o dia os fantasmas se aproximam,
e os sonhos só residem na fumaça.
mas ainda sim nossos olhos brilham,
cada um de seu lado, pela certeza de que a noite chega.

Para que vejamos que realmete somos,
para que possamos nos transformar.
Pois somos seres notunos
mascarados pela própria pele.

Que viva por ela,
que pense pela bohemia,
que se via uma vez como nunca
Que se pense uma vez no nada absoluto.

Mas serão as mesmas estrelas que um dia
marcarão as minhas mãos de mel,
de doçura da loucura da vida
que registro ness balada.

Pouco se consegue sentir,
aquele que não se entergou ao amor por vadiagem,
amor simples que não exige carne,
que se alimenta da volúpia do pensamento.

Eu sinto mais mais que poderia
eu vejo mais que queria
"Quanto amor pode caber numa mulher?"
Já perdi a conta. Já perdi a fala.

Mas enquanto aguardo sozinha
que voz rouca volte,
pra que nas aguas calmas
as esterlas apareçam novamente

O fim pronuncia o inicio,
e o epílogo é o sonho desmascardo.
Pra que possa avançar no dia
o que resta da noite interminável!!